A vitrina, além de ferramenta de impulso à venda, pode também revelar a marca de nossos tempos, a tradução da moda que por si só comunica valores, tendências, cultura de um povo, costumes, modo de vida, etc.
Sabendo disso, nas minhas andanças, não pude deixar de reparar nesta vitrina:
Detalhe: era de uma loja numa cidade do interior do Estado (RS), conhecida por suas malhas e lãs, cujas vendas têm seu pico no inverno em que ocorre um festival de malhas amplamente divulgado, e que recebe muitos turistas - no dia em que fui havia de muitos outros lugares do Brasil. Ps: não é Gramado, nem Canela!
Piada 1: o manequim dividia parte do espaço com outros manequins femininos, todos muito "meigos", com produtos igualmente "meigos" e fofinhos (literalmente) como cachecóis de lã (rosinha bebê).
Piada 2: o bad boy estava bem na entrada da loja, dando as boas-vindas pra galera, numa atmosfera muito convidativa...
Piada 3: Tudo bem que se costuma dizer que os preços estão um "assalto", mas essa loja levou a coisa um pouco à risca demais.