Ele, que diz tanto quanto o barulho, às vezes até mais. Poucas coisas são tão imponentes quanto o silêncio.
Tenho o mesmo princípio para ausências em geral: elas são também presentes, marcantes. A não existência ou a não-presença de algo faz discursos, conta narrativas sem limites, é além-imaginação.
Um pouco sobre isso está nesse vídeo com John Cage, (baaaita) compositor, escritor e artista americano, pioneiro no uso de instrumentos não convencionais. Gosto muito da simplicidade da sua fala, que dá significado a coisas bem cotidianas de todos nós. *Está em Inglês, mas dá pra compreender bem graças à "velocidade amiga" (lenta) que ele fala : )