Express yourself

Ontem numa loja de artigos de festa, a vendedora que me atendeu usava peruca black power e óculos de plástico. Ela disse ser preciso se vestir assim, afinal fazia parte de uma loja de fantasias, logo devia "vestir a camisa". 

Ok. Acho que todos deveriam trabalhar pelo menos 1 dia na vida fantasiados também.

Santa Clara, clareou!

Fim de tarde/início da noite em Porto Alegre, temperatura boa, caminhando pela Av. Nilo Peçanha. Passo por carros, passo por lojas e suas vitrines (até fotografei algumas), passo pelas luzes dos sinais estáticos e em movimento.

Luzes! A cidade realmente se torna outra no efeito delas. Referências que se cruzam com elementos concretos, incorporam-se ao urbano tranformando-o. Ilusão óptica no meio de pontos coloridos e refletidos embaralham a visão de quem circula por uma grande cidade à noite: o que é aquilo lá no céu, uma lua cheia? Parece um queijo! Não, é só o símbolo de uma construtora fincado lá tão alto que se funde no meio de tudo e nos confunde o olhar.

Mundo paralelo. E noutro momento, ele já virou Marte:

A luz é algo muito rico, com poder agregador incrível na composição visual, capaz de despertar percepções e sensações das mais variadas. Com ela, vem a luminosidade (propriedade dos corpos iluminados pela luz difusa que circula no cenário, iluminando por igual) e a luminescência (propriedade que os corpos têm de refletir a iluminação, ou seja, o brilho que a luz cria ao redor de um elemento).

Ah! Nesse dia pude rever uma professora do tempo de graduação, e outra de um recente curso  que fiz. Uma mais do passado (porém nunca "passada") e outra mais atual, dois encontros muito bons. E ambas também acendem luzes na minha cabeça.

Ring the bell

Em Setembro, quase em Outubro? Isso quer dizer que sim, o Natal está aí! Ao menos menos para as lojas e profissionais envolvidos. Sendo assim, as referências à data já estão valendo.

Essa vitrine é da Ted Baker, loja de forte nome do Reino Unido. A ideia é simplesmente original e divertida - ambos no superlativo, nesse caso!! Provando que humor quase sempre é A grande pedida.

 

Alô som, ssssom

A quem interessar possa declaro: a música é a arte que me tem. 

Eu, que amo cinema, fotografia, piro na arquitetura, na dança das cores, com a pintura, enfim expressões visuais em geral, decidamente sei que a música é a arte que me arrebata.

Uma vez aos 13, dançando pela casa, cantando alto, num também alto volume da música que tocava no rádio, no refrão eu pulei no sofá e disse a minha mãe: eu não vivo sem músicaaaaaa! Tirando a cena boba e teen, noves fora o que importa é que desde bem cedo e em diferentes fases da minha vida a música sempre esteve muito comigo. Em mim. Eu já me tornei a própria, algumas vezes. 

E é fantástico como ela está em quase tudo (ou talvez em tudo), assim como o inverso também existe: tudo pode estar presente nela, ela permite agregar o que for.  Já parou pra se perguntar por que se diz que tal encenação/composição visual tem determinado ritmo, por exemplo? Linhas, ângulos, formas, todos estão cercados dele, o determinam e são determinados por ele. E as cores que "gritam", as quentes? Já se deram conta? Olha a referência ao som aí de novo.

"Music is my aeroplane" é só uma das frases já cantadas que melhor define minha relação com essa dona. Então, assim, conselho de amiga: Musique mais aí também!