Fim de tarde/início da noite em Porto Alegre, temperatura boa, caminhando pela Av. Nilo Peçanha. Passo por carros, passo por lojas e suas vitrines (até fotografei algumas), passo pelas luzes dos sinais estáticos e em movimento.
Luzes! A cidade realmente se torna outra no efeito delas. Referências que se cruzam com elementos concretos, incorporam-se ao urbano tranformando-o. Ilusão óptica no meio de pontos coloridos e refletidos embaralham a visão de quem circula por uma grande cidade à noite: o que é aquilo lá no céu, uma lua cheia? Parece um queijo! Não, é só o símbolo de uma construtora fincado lá tão alto que se funde no meio de tudo e nos confunde o olhar.
Mundo paralelo. E noutro momento, ele já virou Marte:
A luz é algo muito rico, com poder agregador incrível na composição visual, capaz de despertar percepções e sensações das mais variadas. Com ela, vem a luminosidade (propriedade dos corpos iluminados pela luz difusa que circula no cenário, iluminando por igual) e a luminescência (propriedade que os corpos têm de refletir a iluminação, ou seja, o brilho que a luz cria ao redor de um elemento).
Ah! Nesse dia pude rever uma professora do tempo de graduação, e outra de um recente curso que fiz. Uma mais do passado (porém nunca "passada") e outra mais atual, dois encontros muito bons. E ambas também acendem luzes na minha cabeça.
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