EXPRESSÕES VISUAIS, DECORAÇÃO, VITRINISMO, SENTIDOS, ESPAÇOS E MAIS O QUE A CABEÇA COMPORTAR OU O QUE DELA EXTRAPOLAR.
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Não chove no Estado há eras. A agricultura pede e a estreia da minha galocha nova também. Em contrapartida, tem feito dias azuis, de céus azuis. E pra eles nada melhor que meu casaco turquesa, que me inspira pensamentos...turquesa.
Ui! ele e a blusa estão meio retorcidinhos aqui... é que pensamentos geram movimento até nas roupas : )
E de bônus tem fins de tarde assim:
Que não é o céu de Barcelona, Rio de Janeiro ou Japão, mas é aquele que tenho e tive hoje, e gosto dele como se naqueles lugares fossem.
Bela, singela e bem-vinda contribução espontânea de uma amiga que mandou um recado sobre medo.
Medo decididamente não combina com o POSICIONAMENTO LABIAL EM U (meu quase título técnico dado a sorrir = fazer da vida dias seguidos de fesTCHinhas). Mas hei, you! Só não confunda isso com falta de mínima prudência, com ir em direção ao muro a 220km/h! Medo e cautela são duas coisas bem diferentes.
E né, enfim, como uma vez eu já escrevi "Lucidez venha e vá de mim". Ora ondas de solidez, outras fases de liquidez, e até uma transformação em gasoso: todos os estados da alma são possíveis quando a cabeça e a vontade não são pequenas.
E pra brindar o momento (além de uma santa beer-que-não-sou-de-ferro-tin-tin), a clássica e maravilhosa banda instrumental gaucha-gaúcha Funkalister, que realiza jazz de altíssimo nível, com sua "Tem Coragem?". O video foi feito em apresentação no amado e imortal (que seja assim!) Bar Ocidente, portoalegrense da gema.
Nem
é uma questão de que NÃO HÁ COR sem ele, a real pergunta é: O QUE NA
VIDA vale de verdade sem amor? Não perco tempo procurando a
resposta, ela é: nada.
É preciso uma dose dele em cada coisa que se faz, já em outras uma extra-dose. A overdose que não mata.
Foi dia 10 de Maio, mesmo assim tá valendo dar o salve! ao aniversário duma certa lady que aos 47 aninhos é pura energia: Satisfaction! Em 1965 nesse dia era gravada pela primeira vez a música pelo sempre sempre-tudo tudo - all my love - Rolling Stones. Pro registro, embalo o post não com ela mas sim com outra música que tem a ver com este blog, com a "gerência da Casa" e com o disco de cores que é esse nosso mundinho.
Um assombro a lua cheia desses últimos dias. Ao menos aqui em Porto
Alegre, o efeito do fenômeno Super Lua, ocorrido no sábado à noite pelo
perigeu (ponto no qual a órbita da lua fica mais próximo da Terra), deu
as caras e fez bonito. Já na sexta 4, de noite, mesmo cansada voltando pra casa, tive que
parar na rua. A lua às vezes me para, ela tem esse
poder.
Me chamou muito a atenção esse tipo de "rastro" que a acompanhava. Aqui na foto não é tão nítido, mas ele era bem evidente e longo. E lindo.
A luz lunar para mim é uma das mais fantásticas. Romantismos à parte, falo aqui de seu efeito: é realmente muito própria, ela faz uma sombra diferente, traz uma tonalidade fria meio mágica (parece modo hippie ativado, mas acreditem, é pura percepção estética).
Caso você aí nunca tenha reparado muito, sugiro que o faça. E é "de grátis", na rua, à noite e curtido solitariamente ou não. É só alegria.
Em homenagem a amiga-fofa Letícia Fumis, que
assim como zilhões de outras pessoas não se agradam nem um pouco do quadro
"O Grito" (incluindo minha mãe que hoje declarou: "Não
gosto"), a versão soft dele.
Sem gritos, tudo na mais discreta (mas
ferrenha) disputa de lances, o quadro "O Grito", de Edvard Munch
(1863-1944), foi leiloado nessa quarta (02) em Nova York, tornando-se a
pintura mais cara da história a ser vendida em leilão: US$ 119,9 milhões.Aliás, dinheiro esse
que se eu tivesse (sim, nos meus sonhos mais distantes ou na septuagésima
encarnação de vida) destinaria sem pestanejar à aquisição dessa belezooura
de obra. Acredito
ser umas das mais perfeitas (em algumas vezes concluo que a mais perfeita das
que conheço) tradução em pintura da angústia humana.
A imagem
fala por si só, toda ela e não somente a expressão do personagem em destaque:
linhas sinuosas desassossegantes, uma sequência de retas (também pertubadoras
aqui), cores quentes x frias, e as duas pessoas lá atrás calmamente caminhando
tendo à frentesimplesmente O grito. E esse grito me
parece mudo, nunca consegui sonorizar esse quadro, pra mim ele é um berro
abafado, contido, dividido só com "espectador" da cena. Ou seja, o
grito que não saiu mas é tão presente e por isso mesmo o mais alto de todos.