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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tudo azul ou na cor que deve ser

Não chove no Estado há eras. A agricultura pede e a estreia da minha galocha nova também. Em contrapartida, tem feito dias azuis, de céus azuis. E pra eles nada melhor que meu casaco turquesa, que me inspira pensamentos...turquesa.

Ui! ele e a blusa estão meio retorcidinhos aqui... é que pensamentos geram movimento até nas roupas : )



E de bônus tem fins de tarde assim:



Que não é o céu de Barcelona, Rio de Janeiro ou Japão,  mas é aquele que tenho e  tive hoje, e gosto dele como se naqueles lugares fossem.






segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fuuuuuuuuuun!

Bela, singela e bem-vinda contribução espontânea de uma amiga que mandou um recado sobre medo. 










Medo decididamente não combina com o POSICIONAMENTO LABIAL EM U (meu quase título técnico dado a sorrir = fazer da vida dias seguidos de fesTCHinhas). Mas hei, you! Só não confunda isso com falta de mínima prudência, com ir em direção ao muro a 220km/h! Medo e cautela são duas coisas bem diferentes.
E né, enfim, como uma vez eu já escrevi "Lucidez venha e vá de mim". Ora ondas de solidez, outras fases de liquidez, e até uma transformação em gasoso: todos os estados da alma são possíveis quando a cabeça e a vontade não são pequenas.
E pra brindar o momento (além de uma santa beer-que-não-sou-de-ferro-tin-tin), a clássica e maravilhosa banda instrumental gaucha-gaúcha Funkalister, que realiza jazz de altíssimo nível, com sua "Tem Coragem?". O video foi feito em apresentação no amado e imortal (que seja assim!) Bar Ocidente, portoalegrense da gema.







segunda-feira, 14 de maio de 2012

Clichê? Who cares.

Nem é uma questão de que NÃO HÁ COR sem ele, a real pergunta é: O QUE NA VIDA vale de verdade sem amor? Não perco tempo procurando a resposta, ela é: nada. 
É preciso uma dose dele em cada coisa que se faz, já em outras uma extra-dose. A overdose que não mata.

sábado, 12 de maio de 2012

A Satisfação: enxuta.

Foi dia 10 de Maio, mesmo assim tá valendo dar o salve! ao aniversário duma certa lady que aos 47 aninhos é pura energia: Satisfaction! 
Em 1965 nesse dia era gravada pela primeira vez a música pelo sempre sempre-tudo tudo - all my love - Rolling Stones.
Pro registro, embalo o post não com ela mas sim com outra música que tem a ver com este blog, com a "gerência da Casa" e com o disco de cores que é esse nosso mundinho.

 



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Na vida não se vence sem galochas













Além de gostar da palavra "galocha", gosto muito de galochas.  
Agora pode chover canivetes, porque estou no preparo. Tenho a minha e ela é roots, pro desespero de alguns estilistas, modistas, fashionistas e afins.
Tô nem aí. Acho bonita, ela é azul marinho-brilhosa e deixa meu pé sequinho quando o dilúvio chega. É uma felicidade. : )


domingo, 6 de maio de 2012

Quanto sucesso, no céu e no chão!

Um assombro a lua cheia desses últimos dias. Ao menos aqui em Porto Alegre, o efeito do fenômeno Super Lua, ocorrido no sábado à noite pelo perigeu (ponto no qual a órbita da lua fica mais próximo da Terra), deu as caras e fez bonito. Já na sexta 4, de noite, mesmo cansada voltando pra casa, tive que parar na rua. A lua às vezes me para, ela tem esse poder.

 












Me chamou muito a atenção esse tipo de "rastro" que a acompanhava. Aqui na foto não é tão nítido, mas ele era bem evidente e longo. E lindo. 
A luz lunar para mim é uma das mais fantásticas. Romantismos à parte, falo aqui de seu efeito: é realmente muito própria, ela faz uma sombra diferente, traz uma tonalidade fria meio mágica (parece modo hippie ativado, mas acreditem, é pura percepção estética).
Caso você aí nunca tenha reparado muito, sugiro que o faça. E é "de grátis", na rua, à noite e curtido solitariamente ou não. É só alegria.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

HaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaDORO!

Em homenagem a amiga-fofa Letícia Fumis, que assim como zilhões de outras pessoas não se agradam nem um pouco do quadro "O Grito" (incluindo minha mãe que hoje declarou: "Não gosto"), a versão soft dele.  
























                                                                                                    

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Eu gritaria de contentamento


Sem gritos, tudo na mais discreta (mas ferrenha) disputa de lances, o quadro "O Grito", de Edvard Munch (1863-1944), foi leiloado nessa quarta (02) em Nova York, tornando-se a pintura mais cara da história a ser vendida em leilão: US$ 119,9 milhões.Aliás, dinheiro esse que se eu tivesse (sim, nos meus sonhos mais distantes ou na septuagésima encarnação de vida) destinaria sem pestanejar à aquisição dessa belezooura de obra. Acredito ser umas das mais perfeitas (em algumas vezes concluo que a mais perfeita das que conheço) tradução em pintura da angústia humana.


A imagem fala por si só, toda ela e não somente a expressão do personagem em destaque: linhas sinuosas desassossegantes, uma sequência de retas (também pertubadoras aqui), cores quentes x frias, e as duas pessoas lá atrás calmamente caminhando tendo à frente simplesmente O grito. E esse grito me parece mudo, nunca consegui sonorizar esse quadro, pra mim ele é um berro abafado, contido, dividido só com "espectador" da cena. Ou seja, o grito que não saiu mas é tão presente e por isso mesmo o mais alto de todos.