Alguns posts atrás, comentei do encontro coletivo com a Monja Coen do qual eu participaria, tendo como tema ZEN + CRIATIVIDADE. Muitas coisas bacanas foram ditas, mas aí vão algumas de destaque:
1) Em primeiríssimo lugar: em pouco mais de duas horas de sua duração, os termos criatividade e Zen foram usados duas, no máximo três vezes - e aqui já ponto para o quesito não previsibilidade!
2) Uma fala da monja: Essa talvez tenha sido a representação do extrato principal de tudo que ouvi, quando ao mostrar uma folha de papel em branco ela perguntou se enxergávamos uma nuvem, adicionando: "Qualquer poeta pode ver". Ali estaria uma nuvem porque: dela vinha a chuva que fazia crescer as árvores para a extração do papel; alimentava os trigais que mais adiante alimentaria o homem que produz o papel, e assim por diante. Ou seja, "o papel é feito de tudo que não é papel".
3) O real significado do Zen: Aprendi que, ao contrário do que comumente se pensa, o chamado Nirvana não é atingir o estado de alheio e desligado ao mundo, mas sim estar intensamente conectado ao que nos cerca, é feito justamente das coisas cotidianas, do prazer em fazê-las.
4) O processo criativo inclui o esquema cíclico de construir, desmanchar e construir outra vez (na hora me bateu "Search and destroy"/Stooges - sempre a música, seeempre ela!).
5) Uma pimenta: "O que surge de não planejado é só mais um ingrediente que chegou pra dar sabor. O inesperado liberta, o que acontece fora do planejado é uma chance de se fazer algo novo".
6) Sexto, último e nada menos importante: lirismos e romantismos à parte, o brilho do olhar dessa mulher era absolutamente intenso e constante, a todo momento parecia que ela estava com lágrimas nos olhos. Logo lembrei que lá bem antes quando escrevi sobre esse encontro dias atrás, o intitulei "Mutante, brilhante", comecei falando sobre a escuridão e finalizando com: "Desejo que venha o brilho (entre ou depois da escuridão) a quem quiser tê-lo". Coincidência? Nesse caso, aposto as fichas no não.
Criatividade é também uma intenção. E uma busca.
6) Sexto, último e nada menos importante: lirismos e romantismos à parte, o brilho do olhar dessa mulher era absolutamente intenso e constante, a todo momento parecia que ela estava com lágrimas nos olhos. Logo lembrei que lá bem antes quando escrevi sobre esse encontro dias atrás, o intitulei "Mutante, brilhante", comecei falando sobre a escuridão e finalizando com: "Desejo que venha o brilho (entre ou depois da escuridão) a quem quiser tê-lo". Coincidência? Nesse caso, aposto as fichas no não.
Criatividade é também uma intenção. E uma busca.
Monja, no dia do encontro. |
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