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quarta-feira, 9 de março de 2011

WIzards & WIndows

Sempre guardei um encanto bem especial pelo fime "O Mágico de Oz". Lembro bem que quando o assisti pela primeira vez, ainda bem criança, dei uma delirada. Primeiro, bom, porque eu era criança, e isso já dá um certo "brilho" em quase tudo o que se vê. Segundo, porque o filme começava em preto e branco e em certa altura ficava colorido (wow). E de resto toda a sequência me prendia: a velha chegando de bicicleta (eu nem mesmo sabia, mas já achava ela assutadora e feia como uma bruxa); a cena do temporal e do desmaio psicodélico de Dorothy com a casa girando - acho que aqui é o caso de um link (in)consciente com a famigerada e suposta sincronia do álbum Dark Side of the Moon, Pink Floyd, com o filme ; e eu gostava até do terrorzinho do detalhe em que só os pés da Bruxa do Leste com sapatos de rubi apareciam, quando ela era esmagada por uma casa que tombava sob ela (ahn...noto aqui vestígios infantis sombrios?..). Enfim, o filme sempre me pareceu (desculpem a obviedade) mágico!
Relembrando tudo isso, faço hoje uma ligação bem particular de fascínios meus mais remotos com interesses e gostos que ainda me acompanham. Pois sabiam vocês que Lyman Frank Baum, autor de O Maravilhoso Mágico de Oz (1900), livro que deu origem ao filme, foi o primeiro a escrever algo sobre vitrinismo? Sim, sim! 
No tratado The Art of Decorating Dry Goods Windows and Interiors, também de 1900, Baum descreve diferentes técnicas para atrair a atenção dos transeuntes e transformá-los em espectadores hipnotizados, colocando a vitrine como peça fundamental nesse processo, a qual desperta um desejo ao consumidor conduzindo-o à compra. 
Ainda pretendo falar outras vezes mais de Baum, figura muito curiosa, e também sobre esse tema abordado por ele de modo bem interessante.
O criador do feiticeiro + a magia que vitrines podem causar às nossas impressões, seja como consumidor em potencial ou só um admirador:  mera coincidência? Relação à toa? Nãããão. Para mim, a terra de Oz está bem mais ao alcance do que se imagina.
 

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