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sexta-feira, 9 de março de 2012

Dançar pra não dançar ou Dê-se ao luxo de estar sendo fútil agora

A data foi ontem, mas a menção ainda vale: Dia Internacional das Mulheres. 
Mais uma data comercial, para uns (recheadas de boas investidas de marketing que pude ver espalhadas pela Cidade, diga-se de passagem). Ou um símbolo da luta feminina por um espaço no mercado de trabalho e por condições dignas nessa esfera, para outros (o surgimento da data é na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, em meio ao processo de incorporação da mão-de-obra feminina em massa na indústria).
Prismas à parte, o dia sempre acaba incitando atribuições ao carinho, à homenagem, ao respeito e ao reconhecimento deste que vem sendo cada vez mais um perfil multifacetado: trabalhadoras, chefes de família, estudantes. E consumidoras atentas, ávidas pela qualidade dos serviços e produtos, descobridoras de suas possibilidades e, assim, constantemente optando por aquilo que as satisfaçam enquanto simplesmente...mulheres. Pois empresárias ou "do lar", roqueiras ou clássicas de tailleur (ou as duas coisas simultaneamente), vividas ou com um mundo pela frente, a essência é mesma a todas reservada.
E como "a direção" deste blog gosta de música + um mundo cromático + dias bonitos, aí vai um som que particularmente pra mim representa o espírito de tudo isso, através da senhora-vovó-eterna-do rock´n roll brasileiro, ladies and gentlemen: misses Rita Lee.


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