Aviso aos leitores

Algumas imagens ou informações são retiradas da internet, revistas, livros, entre outros. Caso tenha o direito autoral, entre em contato para que sejam retirados ou creditados.

domingo, 2 de setembro de 2012

Papel e caneta na mão

Quando a tecnologia te dá o suporte para praticamente qualquer necessidade imaginada; quando acender a luz no interruptor não é mais necessário se a pessoa não quiser já que existem sensores ativados só com uma presença no lugar; quando tua letra chega a ser estranha para ti mesmo pois os dedos quase não mais pegam em canetas e sim só teclam; quando desenhar tomou o significado de algo bem remoto, feito muito, diária e incansavelmente quando se tinha láááá algo parecido com 3,4,5 anos de idade, e depois não mais porque o Photoshop ou algum programa de reprodução 3D executa facilmente esse "trabalho", te liberando do "trabalhão" de lápis+papel e blábláblá...
Quando isso e todo um mundo tecnológico avançadíssimo rolam, quando a facilidade bate à sua porta com mil recursos para deter/armazenar/reproduzir/compartilhar/desenvolver informações/ideias/estruturas, mesmo assim tenho a pachorra (adoro essa) de dizer que: nada substitui papel e caneta, devidamente dispostos na minha bolsa, prontos pra eu anotar qualquer coisa que me ocorra.
Confesso que uma fotográfica digital também me acompanha em saídas despretensiosas - afinal, há coisas que só as imagens traduzem e capturam -, e elas podem estar nos lugares e nas formas mais inusitados ou inesperados, por isso a levo seguidamente comigo. Mas ainda assim, o papel pode permitir mais.
Caderninhos, blocos, guardanapos, papel-higiênico (rá!), qualquer coisa está valendo. Atualmente um dos meus cativos (tenho alguns) tem sido esse moleskine:
Personalizei a capa com tiras de cetim, postei anteriormente como ele era.



















O papel permite o rabisco, o rascunho, o traço não calculado, ou a frase anotada de qualquer jeito, palavras soltas que não significam nada ainda mas que depois de apuradas podem ser a fórmula do que se queria. Enfim, o pensamento livre, puro, cru, o risco sem compromissos assinados. Sendo que às vezes o primeiro traço será o único e o melhor, justamente pela sua "despreocupação", sua despretensão. 
Então é rabiscar livremente primeiro, analisar e desenvolver depois. Dá certo. Pode dar.




Nenhum comentário:

Postar um comentário